As representações cénicas na Grécia antiga e clássica eram apresentadas num espaço circular que continha o altar de Dioníso, chamado de orquestra, onde o coro cantava e dançava e os atores representavam.Os palcos (skene) eram no início muito simples; o público sentava-se em degraus de pedra em volta da orquestra. As apresentações tinham lugar durante o dia, ao ar livre. Uma notável tradição teatral cresceu em Atenas, onde tanto comédias como tragédias eram frequentemente representadas nos ritos religiosos do festival de Dioníso. Os poetas apresentavam três tragédias (geralmente sobre temas diferentes) e uma peça satírica, mais leve. Ofereciam-se prêmios ao melhor poeta, e o vitorioso recebia uma coroa de hera. Os relatos iniciais são obscuros, mas conta-se que o poeta ático Téspis (c.534 a.C.) deu o passo decisivo ao colocar em cena um actor cujo papel era conduzir o diálogo com o coro. O ateniense Ésquilo teria introduzido o segundo actor e Sófocles, o terceiro. Na comédia 'antiga' (por volta do século 5 a.C.), que só pode ser analisada através da obra de Aristófanes, constituída por paródias políticas, literárias e filosóficas intercaladas com sátiras pessoais, o coro volta a ter um papel importante. Depois do período de transição da comédia (c.400-320 a.C.) chega-se à comédia 'nova', que tem início no final do século 4 a.C., já então com características mais definidas graças à peça de Menandro (c.342-290 a.C.) O Homem Mal-Humorado, descoberta no século 20.
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Teatro Grego
As representações cénicas na Grécia antiga e clássica eram apresentadas num espaço circular que continha o altar de Dioníso, chamado de orquestra, onde o coro cantava e dançava e os atores representavam.Os palcos (skene) eram no início muito simples; o público sentava-se em degraus de pedra em volta da orquestra. As apresentações tinham lugar durante o dia, ao ar livre. Uma notável tradição teatral cresceu em Atenas, onde tanto comédias como tragédias eram frequentemente representadas nos ritos religiosos do festival de Dioníso. Os poetas apresentavam três tragédias (geralmente sobre temas diferentes) e uma peça satírica, mais leve. Ofereciam-se prêmios ao melhor poeta, e o vitorioso recebia uma coroa de hera. Os relatos iniciais são obscuros, mas conta-se que o poeta ático Téspis (c.534 a.C.) deu o passo decisivo ao colocar em cena um actor cujo papel era conduzir o diálogo com o coro. O ateniense Ésquilo teria introduzido o segundo actor e Sófocles, o terceiro. Na comédia 'antiga' (por volta do século 5 a.C.), que só pode ser analisada através da obra de Aristófanes, constituída por paródias políticas, literárias e filosóficas intercaladas com sátiras pessoais, o coro volta a ter um papel importante. Depois do período de transição da comédia (c.400-320 a.C.) chega-se à comédia 'nova', que tem início no final do século 4 a.C., já então com características mais definidas graças à peça de Menandro (c.342-290 a.C.) O Homem Mal-Humorado, descoberta no século 20.
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