terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Na aula do dia 23 (quarta-feira), falamos das comunas, vimos uma pequena conclusão dos assuntos tratados nas aulas anteriores e começamos a falar da unidade da crença, mais propriamente do poder do Papa.

v Comunas:

Inicialmente estas eram associações de habitantes de uma cidade que tinha por objectivo libertá-la da sujeição aos grandes senhores, posteriormente, tornou-se numa designação dada às cidades que, na Idade Média, possuía total ou bastante autonomia administrativa.
No século XI, iniciaram-se movimentos comunais, onde a comuna apresentava ao senhor as reivindicações e, caso este resistisse, lutava por elas.
No século XII, os cidadãos receberam a sua respectiva carta comunal, nela estavam mencionadas as garantias e liberdades concedidas pelo senhor (ou rei) à cidade.

v Resumo das aulas anteriores e desta inclusive:

“Nos tempos medievais o poder político fragmentava-se em múltiplas células e revestia as mais variadas formas.”
Nos tempos medievais, politicamente, a Europa estava dividida pelo império, reinos, Ducados, Condados, Principados, Senhorios, reis, papa, poder de castelões, etc...
As fronteiras não eram definitivas, estas alteravam-se frequentemente em consequência de anexações, guerras, acordos políticos, etc. O mesmo acontecia com as fronteiras a nível interno: o desmembramento ou a junção de senhorios, as liberdades conquistadas pelas comunas (cidades), roubos senhoriais, etc.
Nesta Europa podemos identificar três grandes áreas politicamente distintas:

§ A Oeste: afirmam-se as grandes monarquias (Inglaterra, França, Aragão, Castela, Portugal), o rei é que tem o poder;

§ No Centro: designado por Império, fica uma extensa área que agrupa vários principados territoriais e cidades autónomas;

§ A Leste: estende-se uma zona muito instável, de reinos iniciais, visto que a autoridade real tem dificuldade em se afirmar face ao poder dos grandes senhores.

Embora toda esta fragmentação política que se assistia por esta altura na Europa Ocidental, esta mesma, constituía um só conjunto unidos pela mesma fé – cristianismo.
Esta fé comum unia todos os povos para além fronteiros criando A Cristandade Latina que obedecia ao Papa de Roma. Fortalecido não só por este símbolo de uniam mas como também da própria religião o papa foi ganhando cada vez mais poderes e respeito por parte das populações e consequentemente dos reis e nobres, assim, como representante de Deus na terra o papa considerou-se detentor do imperium christianum (poder sobre a Cristandade). Este acréscimo de poder naturalmente fez suscitar disputas entre que se encontrava em maior direito de poder, nomeadamente o papa contra o imperador do sacro império. Terminamos a aula focando esta questão destas mesmas disputas.

Durante a aula analisamos os documentos 8,9,10 e 11 que ajudaram às conclusões em cima referidas.

Luis Peixoto
Diana Ferreira
Pedro Santos
Ana Flores

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